quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cena Brasil movimenta Olinda nos dez anos de Multiplicidade Cultural

O Cena Brasil em dez anos de multiplicidade cultural proporciona festival com apresentações memoráveis nas noites de 24 e 25 de novembro, na Praça do Fortim do queijo em Olinda. O mar e o Sítio Histórico Olindense foram o cenário para grandes apresentações de shows musicais, da Feira Solidária de Economia Criativa com trabalhos sociais e culturais e da Gastronomia de Terreiros com comidas típicas para vários orixás. 

Na terça feira, 20 de novembro, na Plenária da Câmara de Vereadores, o Cena Brasil realiza uma prévia do festival, com o Seminário da Igualdade Racial em homenagem a Semana da Consciência Negra. O debate contou com a presença de mais de cem pessoas inscritas, pela manhã foram abordados temas como, o racismo institucional e cotas raciais e a intolerância religiosa. Já pela tarde, o encontro teve consequencias positivas com a criação da Comissão de Estruturação do Conselho Municipal e as discussões sobre a criação do Conselho da Igualdade Racial.
 
Em noite inspiradíssima, o sábado, 24 de novembro começa com uma das maiores tradições cultural do Nordeste Brasileiro, o Grupo Folclórico Bacamarteiro Mandacaru de Igarassu. Os bacamarteiros soltaram vários tiros de pólvoras com evoluções e performances próprias, encantando o público ao exibirem a cultura do folclore sertanejo.

Daniel Bento e O.Camerata Aço e Água sobem ao palco homenageando o centenário de nascimento de Luiz de Gonzaga, tudo no mais alto estilo, onde o ouvinte espectador teve um singelo contato com as inspirações interioranas e urbanas, enquadradas na cultura nordestina e juntadas a música clássica. Em seguida a Banda Capim Santo do Bairro de Peixinhos veio com a com a proposta de fazer um Reggae Roots, com letras baseada no cotidiano urbano.
 
Banda Zé Lamúria
Continuando a festa a Banda Plugins de Tejipió atiçou o público com o Rock apoiado no Hip Hop e Hard Core e a Banda Zé Lamúria apresentou um show incendiário com influências da musica regional, dos terreiros e das batidas efervescentes da cultura popular pernambucana, com direito até a parabéns pelos dez anos de comemoração do Cena Brasil.

A grande expectativa da noite do sábado, RAPadura Xique Chico esquentou o verão olindense com a embolada do rap mergulhado nas raízes da musicalidade popular do Nordeste. RAPadura mostrou a versatilidade do rap contundente e ideológico com o repente, o coco, o maracatu, a capoeira, o forró, o baião e as cantigas de roda e também contemplou o centenário de nascimento do Rei do Baião.

No domingo, 25 de novembro, o Cena Brasil começa com a Marcha da Consciência Negra junto as organizações da comunidade negra, saudando o povo negro ao som do toque dos maracatus Nação Porto Rico, Nação Rosa Vermelha e Nação Encanto da Alegria, levando ao êxtase milhares de pessoas que lotaram as ladeiras da Cidade Alta de Olinda, reafirmando a cultura negra de resistência.

No palco do Cena o domingo inicia com a apresentação do Afoxé Ylê de Egbá, que manifestou e passou através da música, alegria e beleza ao público. Em seguida Xocó juntou a voz e o som do berimbau para apresentar maculelê e música de capoeira. A Banda Caravana do Reggae trouxe a vibração positiva com músicas voltadas ao cristianismo, ao respeito ao próximo e a natureza.
 
Isaar
A Banda N’ZAMBI prosseguiu a festa com um reggae de identidade e influências de gêneros musicais da matriz africana como Ska, Ragga, Dub, Rap, Blues e Jazz. Isaar mostrou um jeito próprio de cantar com músicas contemporâneas pinçadas nas raízes pernambucanas, finalizando o festival com um som que contagiou e levou a participação ativa das pessoas.
 
Por mais um ano o Cena Brasil convidou a população para homenagear a cultura negra e fez uma belo festival, apresentando o que há de “novo” na música e resgatando as tradições e raízes da musicalidade pernambucana, além de provocar o intercâmbio cultural de Pernambuco com os outros estados e com o mundo. Uma festa de ritmos, culturas, sotaques e uma chuva profética da massa sonora contemporânea. É isso mesmo! Cena Brasil no ar, com estilo e originalidade, esperando você para fazer parte da cena!


Texto Por: Renata Oliveira
Foto Por: Pire
 

sábado, 10 de novembro de 2012

Saiba mais sobre os artistas que vão participar do Cena Brasil 2012


 Festival Cena Brasil 2012
10 Anos de Multiplicidade Cultural

Confira abaixo os perfis das bandas e grupos que irão participar do Cena Brasil 2012 na programação do Sábdo | 24 de Novembro | a partir das 20h.


Grupo Bacamarteiro Mandacaru

Uma das maiores tradições culturais do Nordeste Brasileiro, o Grupo Folclórico Bacamarteiro Mandacaru de Igarassu é formado também por bacamarteiros mirins, o qual são doze crianças, filhos de integrantes do grupo e também crianças da comunidade. Os bacamarteiros participam de eventos e festividades nos municípios vizinhos e também no interior do estado, eles divulgam o seu trabalho e encantam a todos com apresentações onde a cultura nordestina é exaltada com grande louvor.

Contatos: BOY (GRUPO DOS BACAMARTEIROS): 3541-0991 / 8703-7298 / 9972-8847.


Zé Lamúria

A banda formada nos anos noventa foi extinta e voltou a atuar depois de 10 anos com nova formação. A Zé Lamúria volta com uma proposta bem mais arrojada, fazendo um mix do bom e velho rock com uma pegada mais dançante e com muito molho, viajando e bebendo na fonte da música regional com grande influência dos terreiros e das batidas efervescentes da cultura popular pernambucana.

Contato: MARCELO (ZÉ LAMÚRIA): 8743-8999


Banda Plugins

Com cinco anos de formação, a banda Plugins, de Tejipió, Zona oeste do Recife, trilhou uma trajetória fincada nas tendências do Rock and Roll e apoiando gêneros como o Hip Hop e Hard Core. O grupo possui dois álbuns lançados de forma independente, o “Resistência”, lançado em 2009, com músicas que detonam uma pegada repeada, com um vocal ao mesmo tempo agressivo e ritmado. O segundo trabalho, “Quem é de verdade”, lançado em 2011, as composições autorais trazem letras carregadas de uma visão pragmática sobre as relações humanas, partindo de vivências pessoais para abordar questões universais.
 
Páginas da banda
http://pluginsband.wordpress.com

Assessoria de imprensa
Lenne Ferreira - 8172.1569
Contato: FABRICIO (PLUGINS): 8810-4002


Banda Capim Santo

 Capim Santo é primeira banda de reggae do bairro de Peixinhos, que fica entre as cidades de Olinda e Recife. Durante os anos 90, o Bairro de Peixinhos passa a ser conhecido como grande celeiro cultural do Estado. Em 2005 A banda Capim santo nasce com a proposta de fazer um Reggae Roots, com letras baseada no cotidiano urbano. Buscando levar para o público, músicas, letras poéticas, que tratam o amor, a espiritualidade, a desigualdade social e cultural. Capim Santo busca através da música, soltar um brado por uma sociedade mais justa.

Contato: HARRISON (CAPIM SANTO): 9518-1995


Daniel Bento e O.Camerata Aço e Água


 Em homenagem ao centenário de vida de Luiz Gonzaga estabeleceu-se uma parceria entre Daniel Bento e a Orquestra Aço e Água, o sanfoneiro Daniel Bento mostra seus valores através de um espetáculo inovador, unindo instrumentos de orquestra sinfônica como violino, violoncelo, baixo acústico, fagote, entre outros com os instrumentos da música popular como zabumba, triângulo e sanfona. 

O sanfoneiro Daniel Bento que já trabalhou com várias expressões musicais, viajando por ritmos como, baião, forró, coco, ciranda, frevo, maracatu, mangue e até mesmo o rock, agora traz uma nova proposta que merece destaque na cultura nacional, um grande desafio, romper o paradigma de que a música popular e a música erudita não se encontram. 

Em um palco só o hibridismo do clássico com o regional, a união interativa da massa sonora popular com o som erudito. Tudo no mais alto estilo para que o ouvinte e espectador tenham um singelo contato com as inspirações interioranas e urbanas enquadradas na cultura do nordeste e juntadas a música clássica. 

A tradução de um trabalho harmônico com a contemporaneidade do homem nordestino, misturado a métrica da música escrita, o som popular mergulhado na clareza, no equilíbrio, na austeridade e na objetividade da estrutura formal da música. O expressivo popular encontrando espaço na melodia clássica e soando romanticamente a tradição da música pernambucana.

Contato: DANIEL BENTO: 8409-1171


RAPadura Xique-Chico

 Francisco Igor Almeida dos Santos nasceu (RAPadura) em 1984, no município de Lagoa Seca, uma Vila na periferia de Fortaleza - Ceará, e como centenas de sertanejos, migrou com sua família para Brasília em 1997, quando ainda era adolescente. O apelido vem da sua paixão pela rapadura, nome de um famoso doce tipicamente nordestino, feito do puro sumo da cana e conhecido por fornecer muita energia e vitalidade para quem o consome.

RAPadura chegou disposto a “embolar” e “movimentar” o cenário musical brasileiro. Considerado pelo Prêmio Hutúz 2007/2009 o melhor artista Norte/Nordeste do século XXI e premiado na categoria “conexões” do Prêmio Cultura Hip Hop Preto Ghóez, o cearense Francisco Igor Almeida do Santos, mais conhecido como RAPadura Xique Chico, é uma das maiores revelações da música brasileira nos últimos anos. RAPadura é tudo que existe de moderno e autêntico na nova música brasileira, um rap contundente, ideológico e totalmente mergulhado na rica cultura nordestina.

O desafio agora é atender ao chamado para uma missão mais do que especial: representar seu Norte e Nordeste, levar sua cultura para os quatro cantos do mundo. Este é o RAPadura Xique Chico, artista ímpar na cultura brasileira. RAPadura por essência, Xique por resistência, Chico por sorte de ‘bença’.

 “Não vejo cabra da peste, só carioca e paulista, só freestyleiro em nordeste, não querem ser repentistas, rejeitam xilogravura, o cordel que é literatura, quem não tem cultura, jamais vai saber o que é RAPadura!”

Saiba mais sobre RAPadura
www.rapaduraxc.com.br


Contato: GUILHERME (RAPADURA): guilherme@crazybeat.com.br