quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

15º Cena Brasil é só gratidão a Todos!


Show Pax Nindi 17/12/17 - Foto: Breno Malinconico

Massa! Mais um ano do Festival Cena Brasil, que durante 15 anos consecutivos movimenta a plataforma musical e cultural de Olinda para o mundo e vice-versa. Este ano de 2017, o “baile de debutantes” do Cena Brasil aconteceu no Fortim do Queijo, realmente um grande sucesso e a prova de que parcerias sérias com projetos essenciais só podem dar certo e lograr êxito. Nós da Produção e Arte, somos só gratidão a cada pessoa que contribuiu, de forma direta ou indireta, para a realização da 15ª edição deste importante evento. Cada grupo, palco, produção, artistas, imprensa. Gratidão a todos, a todos mesmo. Ao público, principalmente, com o acesso a brinquedos, folguedos populares e
 world music, gratuitamente. E que, em 2018, possamos comemorar a nossa Dignidade humana e a paz!

A Produção

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Contagem regressiva: 3,2, 1! O 15º Festival Cena Brasil mostra toda sua interface cultural, neste final de semana

Festival Cena Brasil 2012. Foto por Vinícius Rodrigues
Serão 10 bandas e grupos culturais este ano, entre mais de 300 inscritos, que vão se apresentar no palco do 15º ano do Festival Cena Brasil. A seleção foi feita pela curadoria do evento e chegou-se à grade musical e cultural com os perfis do festival. As dez atrações foram escolhidas para se apresentarem no tradicional evento. No sábado (16), os shows acontecem a partir das 18h, com Pisada do Mestre, Valdir Afonjah, Carranza e Zé Lamúria. Os nomes que vão agitar os 15 anos no Cena Brasil do domingo (17), às 15h, são Banda Marlevou, Pax Nindi (Inglaterra), Ancestral (Jorge Riba), Maracatu Nação Camaleão, Lamento Negro e o projeto Vem Dançar Olinda.

Dignidade Humana e Paz

O evento é gratuito e tem como tema, este ano, o slogan Dignidade Humana e Paz. Grupos de brincantes vão homenagear também a criação do Dia Nacional do Maracatu, instituído através de Lei Federal. As atrações tiveram seus currículos analisados no processo seletivo realizado pela curadoria do evento. Em mais um ano, o projeto realiza duas oficinas de capacitação. Uma de rádio e outra de filmagem, com aulas teóricas e práticas. Outro plus ficará por conta da realização do “Ato político cultural em defesa da igualdade racial”, realizado por diversos ativistas da consciência negra em Olinda e com a participação de grupos e manifestações afro-brasileiras. O manifesto vai acontecer no domingo (17.12), no Pátio do Fortim, na orla do sítio histórico, às 16h.

Dia Nacional do Maracatu

No ambiente do Festival Cena Brasil será celebrado também a aprovação do Dia Nacional do Maracatu, instituído por unanimidade pela Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados. A Lei fixou o dia 1º de agosto como Dia Nacional do Maracatu. A data é uma homenagem a Luiz de França, o “Mestre Luiz”, que comandou o Maracatu Leão Coroado, de Pernambuco, por 40 anos e morreu há 15. O Leão Coroado é o mais antigo grupo sem interrupção e completou 155 anos em 2017.

SERVIÇO:

15º Festival Cena Brasil | Edição 2017

No pátio do Fortim do Queijo, Carmo, Olinda
Sábado (16.12), a partir das 18h, shows do Coco na Pisada do Mestre, Valdir Afonjah, Carranza e Zé Lamúria.
Domingo (17.12), às 15h, acontecem as apresentações das bandas e grupos Marlevou, Pax Nindi, Ancestral (Jorge Riba), Maracatu Nação Camaleão, Lamento Negro e o projeto Vem Dançar Olinda.

Aberto ao público.

#CenaBrasil2017 #15Anos #DignidadeHumanaPaz #Olinda #Cultura #Pernambuco


quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Domingo: maracatu, reggae e o som universal de Pax Nindi

Festival Cena Brasil 2012. Foto: Vinícius Rodrigues
No segundo e último dia do evento (domingo – 17), o 15º Festival Cena Brasil apresenta a proposta de um mix, que vai do maracatu ao reggae, música regional e a apresentação do inglês Pax Nindi, que traz uma mistura de África com Europa. 

Confira as atrações, uma a uma, e conheça mais sobre o trabalho dos artistas do Cena Brasil 2017. Confira!

Vem Dançar Olinda

O projeto Vem Dançar Olinda é uma iniciativa cultural que tem o intuito de desenvolver junto à população da região metropolitana do Recife e seus turistas a nossa cultura, através de diversas apresentações de dança com ritmos diferenciados. O Projeto que estáem seu terceiro ano, já está na sétima edição e vem sempre inovando e atraindo artistas e dançarinos profissionais (professores de dança) de diversos segmentos, transformando o evento em um verdadeiro festival de ritmo e dança popular ao ar livre. Nas suas apresentações e performances artísticas, os grupos desenvolvem suas atividades de forma competente e experiente, expondo na dança as raízes da cultura popular, mostrando seus verdadeiros valores. Serão apresentados variados ritmos regionais unidos às expressões dançantes e seus compassos. Com destaque para ritmo do Forró e Zumba. Segura o passo! Vamos dançar pra não dançar!!!

Lamento Negro

O bloco afro Lamento Negro completou 30 anos de existência no carnaval de 2017. Surgiu nos anos 1980 em Olinda, formado por um grupo de jovens, com o intuito de animar os fins de semana da comunidade de Peixinhos. Foi aos poucos entrando no cenário musical pela qualidade e peculiaridade do som que o grupo executava, a princípio inspirados nos afoxés e maracatus de Pernambuco, e no samba reggae de Salvador. No início dos anos 1990, Chico Science conhece o grupo e começa a ensaiar com eles, criando Chico Science e Lamento Negro, o que mais tarde se tornaria Chico Science e Nação Zumbi, com os mesmos integrantes (Gilmar Bola 8, Maia Nomoni, Toca, Maureliano, Pácua) entre outros. O grupo tem como estilo o afro pop, músicas de influências afro, ijexa, afoxé e maracatu.

Ancestral (Jorge Riba)

Jorge Riba, batizado Jorge José de Oliveira Ribeiro, nascido em Recife em abril de 1965, criado entre o Morro da Conceição e nas praias de Rio Doce (Olinda/PE), tem DNA de carnaval, de maracatu, de afoxé, de samba e de candomblé. Iniciou a sua vida religiosa ainda jovem, com a militância no movimento negro. Ainda em sua adolescência, veio a preocupação com o resgate das tradições africanas no carnaval e daí surgiu o brincante e artista Jorge Riba (1981). Compositor e percussionista, sócio fundador dos afoxés mais antigos dos quais foi compositor, produtor de festivais de arte e cultura negra, fundador do Movimento de Compositores de Samba de PE e sua Mesa de Samba Autoral. É componente do projeto “Zé Cafofinho e Suas Correntes” e lançou seu trabalho solo O Fino do Samba em 2006. Em 2010, lançou o CD Meu Recado, com 15 faixas autorais, e tornou-se uma das referências do samba em seu estado. Foi entrevistado na revista RAÇA BRASIL Jul/2011, participou do Brasilian Carnival Festival na Inglaterra (2012) e também foi convidado do sambista Diogo Nogueira, no programa Samba da Gamboa.

Maracatu Nação Camaleão

O Maracatu Nação Camaleão foi fundado em 08 de abril de 1990, em Olinda, pelo percussionista Márcio Carvalho e amigos. Considerado atualmente um dos mais completos percussionistas do estado. O desejo de mostrar a arte e a cultura pernambucana foi levando o grupo aos palcos do Sitio Histórico de Olinda e aos Monumentos do Recife. Nestes 27 anos,o grupo consolidou-se no cenário da cultura pernambucana como símbolo de resistência. O Maracatu Nação Camaleão começou seu trabalho no bairro do Varadouro. A nação realizou seu primeiro desfile, na cidade de Olinda, com ajuda da comunidade e amigos e, principalmente, da nossa madrinha Dona Euda do Maracatu Porto Rico, que providenciou a roupa da corte. O desfile hoje é uma grande celebração na cidade de Olinda. No fim da tarde do Sábado de Zé Pereira, na Rua da Boa Hora, tem início o ritual religioso de saída oficial do Maracatu Nação Camaleão, com em média 100 componentes. Já participou de eventos nacionais e internacionais.

Marlevou

Com as atividades iniciadas em 2013, a banda Marlevou leva para o reggae as influências regionais que permeiam a formação dos seus músicos. O nome do grupo foi criado a partir da reflexão dos componentes, que residem nas cidades do Recife e do Paulista, sobre os danos causados à natureza pela ação do homem. Além da proposta de consciência ambiental, o grupo produz uma música que vai além do reggae raiz, passeando por estilos genuinamente pernambucanos como o frevo, a ciranda e o maracatu.

Pax Nindi

Nascido no Zimbábue, Pax Nindi, também conhecido como Harare Dread é uma referência quando o assunto é música africana e reggae de raiz. Com mais de 30 anos na estrada, Nindi é conhecido pelas composições que questionam, entre outros assuntos, os valores familiares, preservação do meio ambiente, sobrevivência de seu povo, o sistema socioeconômico e político global. Pax Nindi, exilado no Reino Unido, no início dos anos 2000 ganhou destaque com sua trajetória musical na cultura africana, caribenha e nos últimos anos no Brasil. Esse ano ele volta ao Brasil para se apresentar no palco do Festival Cena Brasil, em Olinda. Seus recentes trabalhos no Brasil contaram com a participação de vários músicos locais como Jorge Riba, Marcelo Santana e Maracatu Porto Rico. Já para os próximos shows, sua banda contará apenas com músicos locais.



Fontes dos textos: Assessoria de Comunicação das bandas

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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Sábado: do autêntico coco ao regionalismo e rock

Festival Cena Brasil 2013, na praça do Fortim, Olinda.
Agora chegou a vez de conhecermos cada uma das atrações que vão levar a pluralidade de ritmos e sons, um colorido todo especial ao 15º Festival Cena Brasil. As apresentações do sábado (16) têm destaque pela diversidade de sons. Do autêntico coco ao regionalismo e o rock, o sábado promete muito. Confira um pouco da história das bandas e grupos que vão se apresentarem neste dia.

Coco Na Pisada Do Mestre

O Coco na Pisada do Mestre foi fundado em Recife, no dia 17 de maio de 2015, por um grupo de jovens músicos, com o objetivo de preservar e divulgar o coco de roda ou samba de terreiro, ritmo típico do Nordeste. O nome do grupo surgiu com o intuito de manter a cultura dos mestres do coco pernambucano, propagando o ritmo contagiante e tipicamente nordestino. Formado por oito músicos, que se dividem dinamicamente entre percussão e vozes, o grupo apresenta um rico e diverso repertório, composto por músicas próprias que interagem com letras de domínio público em uma nova roupagem. Mistura o coco de roda ao xaxado, ao hip hop, a puxada de rede e ao maracatu, entre outros ritmos.

Valdi Afonjah (RECITAL)

É uma performance, no formato de Pocket Show, de voz e violão que o músico, cantor e compositor Valdi Afonjah apresentará no Festival Cena Brasil 2017, com canções de sua autoria e também dando voz a um repertório que vai de Mestre Zé Duda de Nazaré da Mata a Luiz Melodia, Jorge Mautner, Belchior, Bob Marley dentre outros, em versões de reggae acústico, repassando 30 anos de carreira e memória musical.

Carranza

Buscando resgatar o auge do rock pernambucano e nacional que repercutiu no país na década de 1990 e andando, literalmente, na contramão o CARRANZA! voltou à estrada com a proposta de resgatar a seriedade do rock nacional valorizando a cultura de Pernambuco. O grupo criado inicialmente em 1996 lançou dois demos em 1998 e 2000. Em 2003 acabou e, após 12 anos, em 2015 resolveram encarar novamente o desafio de fazer música com verdade, num mercado cada vez mais complicado. Lançaram, no início de 2017, o meio disco Santa Morte para consolidar esse retorno, junto com 5 vídeos nas plataformas virtuais de divulgação. O grupo tem as suas influências dos anos 1990 como o rap, hard core, metal, tendo como referências a inoxidável rebeldia do Rage Against the Machine, Biohazard, Deftones e os improváveis arranjos do Red Hot Chilli Peppers e Infectious Groove e Primus.

Zé Lamúria

Formada em meados dos anos 1990, a Zé Lamúria despontou no cenário MangueBeat e tocou em grandes festivais da cena pernambucana como, Recife Rock Mangue, PE no Rock, Soul do Mangue, Soul do Rock, Rock na Praça e Pernambuco em Concerto, entre outros. Também abriu shows de algumas bandas de destaque da época no cenário, como Raimundos (Só no Forévis Tour), O Rappa, Ratos de Porão, Blaze Bayle (ex- vocalista do Iron Maiden), Roddox (projeto solo de Rodolpho dos Raimundos) e Mestre Ambrósio. Em 2000 e 2001 fez uma excursão nacional passando por cidades como São Luis, Natal, Maceió, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Campinas, mas infelizmente em 2002 a banda foi extinta e 10 anos depois voltou com toda força e com uma nova formação. Com essa nova formação o Zé Lamúria volta com uma proposta bem mais arrojada fazendo um mix do bom e velho Rock com uma pegada mais dançante e com muito molho, viajando e bebendo na fonte da música regional com grande influência dos terreiros e das batidas efervescentes da cultura popular pernambucana. 



Fontes dos textos: Assessoria de Comunicação das bandas

#CenaBrasil2017 #15Anos #DignidadeHumanaPaz #Olinda #Cultura #Pernambuco

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Abertas inscrições para oficinas gratuitas de rádio e fotografia no 15º Festival Cena Brasil

Neste ano de 2017, o Festival CENA BRASIL comemora sua 15ª edição consecutiva. São 15 anos fomentando nossa arte e nossa cultura. A partir do dia 04 de dezembro, o CENA abre inscrições para as Oficinas de Fotografia e Rádio Comunitária (operação e locução), onde serão ministradas aulas teóricas e práticas.

Inscrições gratuitas pelo e-mail: oscipdialogos@yahoo.com.br
Período de inscrição: 04/12 a 08/12/2017
Realização: 12/12 a 15/12/2017
Maiores informações pelo fone: 3494-4478

Prioridade para alunos de escola pública, com idades entre 17 e 24 anos.

Vagas limitadas!


Cristiano Jerônimo | Assessoria de Comunicação
CJ Comunicação