segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Sábado: do autêntico coco ao regionalismo e rock

Festival Cena Brasil 2013, na praça do Fortim, Olinda.
Agora chegou a vez de conhecermos cada uma das atrações que vão levar a pluralidade de ritmos e sons, um colorido todo especial ao 15º Festival Cena Brasil. As apresentações do sábado (16) têm destaque pela diversidade de sons. Do autêntico coco ao regionalismo e o rock, o sábado promete muito. Confira um pouco da história das bandas e grupos que vão se apresentarem neste dia.

Coco Na Pisada Do Mestre

O Coco na Pisada do Mestre foi fundado em Recife, no dia 17 de maio de 2015, por um grupo de jovens músicos, com o objetivo de preservar e divulgar o coco de roda ou samba de terreiro, ritmo típico do Nordeste. O nome do grupo surgiu com o intuito de manter a cultura dos mestres do coco pernambucano, propagando o ritmo contagiante e tipicamente nordestino. Formado por oito músicos, que se dividem dinamicamente entre percussão e vozes, o grupo apresenta um rico e diverso repertório, composto por músicas próprias que interagem com letras de domínio público em uma nova roupagem. Mistura o coco de roda ao xaxado, ao hip hop, a puxada de rede e ao maracatu, entre outros ritmos.

Valdi Afonjah (RECITAL)

É uma performance, no formato de Pocket Show, de voz e violão que o músico, cantor e compositor Valdi Afonjah apresentará no Festival Cena Brasil 2017, com canções de sua autoria e também dando voz a um repertório que vai de Mestre Zé Duda de Nazaré da Mata a Luiz Melodia, Jorge Mautner, Belchior, Bob Marley dentre outros, em versões de reggae acústico, repassando 30 anos de carreira e memória musical.

Carranza

Buscando resgatar o auge do rock pernambucano e nacional que repercutiu no país na década de 1990 e andando, literalmente, na contramão o CARRANZA! voltou à estrada com a proposta de resgatar a seriedade do rock nacional valorizando a cultura de Pernambuco. O grupo criado inicialmente em 1996 lançou dois demos em 1998 e 2000. Em 2003 acabou e, após 12 anos, em 2015 resolveram encarar novamente o desafio de fazer música com verdade, num mercado cada vez mais complicado. Lançaram, no início de 2017, o meio disco Santa Morte para consolidar esse retorno, junto com 5 vídeos nas plataformas virtuais de divulgação. O grupo tem as suas influências dos anos 1990 como o rap, hard core, metal, tendo como referências a inoxidável rebeldia do Rage Against the Machine, Biohazard, Deftones e os improváveis arranjos do Red Hot Chilli Peppers e Infectious Groove e Primus.

Zé Lamúria

Formada em meados dos anos 1990, a Zé Lamúria despontou no cenário MangueBeat e tocou em grandes festivais da cena pernambucana como, Recife Rock Mangue, PE no Rock, Soul do Mangue, Soul do Rock, Rock na Praça e Pernambuco em Concerto, entre outros. Também abriu shows de algumas bandas de destaque da época no cenário, como Raimundos (Só no Forévis Tour), O Rappa, Ratos de Porão, Blaze Bayle (ex- vocalista do Iron Maiden), Roddox (projeto solo de Rodolpho dos Raimundos) e Mestre Ambrósio. Em 2000 e 2001 fez uma excursão nacional passando por cidades como São Luis, Natal, Maceió, Salvador, Belo Horizonte, São Paulo e Campinas, mas infelizmente em 2002 a banda foi extinta e 10 anos depois voltou com toda força e com uma nova formação. Com essa nova formação o Zé Lamúria volta com uma proposta bem mais arrojada fazendo um mix do bom e velho Rock com uma pegada mais dançante e com muito molho, viajando e bebendo na fonte da música regional com grande influência dos terreiros e das batidas efervescentes da cultura popular pernambucana. 



Fontes dos textos: Assessoria de Comunicação das bandas

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