sábado, 28 de novembro de 2015

Confira sobre os artistas e grupos culturais que vão participar da 13ª edição do Festival Cena Brasil

Vem ai o Festival Cena Brasil, em seus 13 Anos de Multiplicidade Cultural, onde o público é convidado a dançar, pensar, aprender e vivenciar a arte em diversas expressões e linguagens. O projeto acontecerá no dia 13 de Dezembro, a partir das 16h, na Praça da Abolição (Praça da Preguiça/Coreto), Carmo, Olinda, onde serão realizados shows num cenário natural em meio a luzes e cores da nossa cultura, onde o público e artistas interagem e exploram a pluralidade e singularidade da nossa tradição, e é neste clima de festa que o festival vem em público divulgar abaixo os perfis das atrações e grupos culturais que irão participar do Cena Brasil 2015.

A COCADA

O grupo A Cocada surgiu como grupo no ano de 2000. Inserido no universo cultural de Olinda e herdeiro da tradição do coco de roda do Amaro Branco, tem por objetivo divulgar o ritmo com alegria e responsabilidade.

Possui seis integrantes que interpretam e tocam simultaneamente variados instrumentos de percussão. As composições, em grandes partes inéditas, falam da vivência de pessoas ligadas ao mar, ao exemplo; dos pescadores e vendedores de peixe dos bairros de Recife e Olinda na Colônia Z4, da natureza, da família e da espiritualidade de um povo que enfrenta dificuldades, mas que não desiste de lutar para sobreviver com dignidade.

Outros ritmos também são tocados pelo grupo, como a ciranda, caboclinho, maracatu e o samba de roda, demonstrando grande riqueza rítmica dos componentes do grupo. Desta forma, o grupo expressa com autenticidade e talento a musicalidade do povo pernambucano tão rico em criatividade e sonoridade ímpares.

JORGE (SEU) RIBA

Músico, Cantor, Compositor e principalmente amante do samba e das artes. Ariano de abril de 65, recifense nascido na Boa Vista e criado no Morro da Conceição, e nas praias de Rio Doce. Com 29 anos de carreira artística dedicada ao desenvolvimento e reconhecimento da cultura afrodescendente no estado de Pernambuco, Jorge Riba foi sócio Fundador dos primeiros afoxés de Recife, e um dos primeiros compositores de musicas para estas agremiações, sendo um dos maiores incentivadores à criação dos blocos afros e afoxés do estado.

Em definitivo como Sambista, Jorge (Seu) Riba vem atuando em palcos e festivais de Recife e Olinda e fora do estado e do país, sendo responsável por rodas de sambas onde se reúnem a tradição da velha guarda com o bom gosto dos amantes do samba de raiz. Jorge Riba, é um dos principais responsáveis pelo movimento de "retorno" ao samba, sócio fundador do Movimento dos Compositores de Samba de Pernambuco, ex-integrante da Mesa de Samba Autoral de Pernambuco "Jorge (Seu) Riba" ou apenas SEU RIBA ou JORGE RIBA, o filho de dona Alzira Ribeiro, manda ver com composições que falam de auto-afirmação como cidadão afrodescendente e amante imensurável das belas coisas da vida.

BETO FERRARI

Músico, compositor, arte-educador. Artista do Olinda, bairro de Peixinhos, com sua trajetória musical desde os anos 80, na efervescência dos festivais universitário, com diversas participações no festival da Universidade católica e da federal, balança coreto e integrante de diversas bandas da época como; Banda do Meio, Plantação, Ave Guerreira, Arunashala, dentre outras.

Vem para essa edição do Cena Brasil com um trabalho acústico tocando um repertório onde ira mesclar composições suas que são tocadas na sua atual banda, (Maktub-PE), mas com um leitura diferenciada e outras o seu arquivo, que serão mostradas e arranjadas para esse evento num formato mais intimista. O repertório contará com uma estimativa de dez músicas neste pocket show. Todas autorais, mais aberto a mandar algumas de nomes consagrados.

YLÊ DE EGBÁ

O Ylê de Egbá show é oriundo da Casa de Matriz Africana Ylê Asé Ayrá Adjáosi, na Comunidade do Alto José do Pinho – Recife/PE tem vinte e nove anos de carreira, ao longo destes anos o Ylê busca representar a cultura pernambucana nacionalmente e internacionalmente está com um novo show, denominado Kizomba, que significa Festa do Povo.

Através de sua musicalidade, dança, indumentária, conta historias dos povos africanos sempre reverenciando sua ancestralidade. O Ylê sempre busca inovar, mostrar a riqueza da cultura afro pernambucana, envolvendo o público com seus ritmos desmistificados, mesclando entre o ijexá, coco, mazuca, samba, maracatu, xote, entre outros ritmos pernambucanos.

BANDA JOANA, FLOR DE MARIA

Formada em meados de agosto de 2013, a Joana, Flor de Maria vem unir a música, poesia, desenho artístico, vídeo e fotografia numa única apresentação, despertando no público o máximo de sensações que a arte pode causar. Com suas influências do Metal à Música Popular Brasileira, o grupo se agrega a uma linguagem tipicamente regional e sempre aberto a novas perspectivas de se criar música.

O grupo segue com a finalidade de expressar sua arte e valorizar a importância do trabalho autoral, buscando sempre fontes distintas da cultura brasileira e também estrangeira, se conectando cada vez mais nesse universo cosmológico musical e audiovisual.

ISAAC SETE CORDAS

O violonista, compositor, arranjador e intérprete Isaac Sete Cordas apresentará no Festival Cena Brasil 2015 o pocket show intitulado "Clave Urbana".

Poucos são os que têm a capacidade de transformar algo tão tradicional como o violão de sete cordas em inovação. Isaac Sete Cordas alarga os horizontes do violão e da música brasileira, nordestina, moderna e de raiz ao colocar seu instrumento como peça central de todo o seu trabalho.

A ligação com o instrumento é tão forte que virou seu nome, mas as sete cordas de Isaac vão muito além de sua utilização comum no nosso Brasil: nos levam a baiões, xotes, coco de roda, emboladas, levadas surpreendentes, tocadas com suingue e por vezes com uma atitude rock. Para quem ainda associa o violão de sete cordas apenas ao samba e ao choro, terá a oportunidade de conferir um monte de associações que este artista faz ao instrumento.

A história do músico não começa agora: em 1980 inicia sua caminhada, enriquecendo a cultura brasileira com sua sensibilidade musical. Nessa estrada já tocou com grandes nomes, a exemplo de Canhoto da Paraíba, venceu festivais, produziu trilhas musicais para filmes (como Arrecife de Desejo, de Jomard Muniz de Britto) e peças teatrais (entre elas O Terceiro Dia, texto de Guimarães Rosa dirigido por Eron Villar), e gravou discos tão diversos entre si quanto sua obra. Vide os instrumentais “Baiandolê” (2001) e “Natureza” (2012), ou a direção musical e trilha sonora do CD de poemas falados “Plataforma Para A Poesia”, de Alberto da Cunha Melo e do CD “Fábrica de Sonhos – poemas falados”, de Luiz Carlos Dias.

GRUPO CULTURAL BRINCANTE POPULAR

Nasceu na cidade do Recife, Pernambuco, Brasil, no dia 19 de fevereiro de 2011 com o objetivo de aprender, ensinar e divulgar os ritmos oriundos do solo pernambucano. Com criatividade e muita alegria, os brincantes se mostram através dos diversos ritmos do rico universo do nosso folclore e espalham uma brasilidade por onde passam.

Dirigido pela etnomusicóloga, arte-educadora, percussionista, compositora e produtora, Drica Souza, o Brincante Popular expressa de forma lúdica o mais simples desta arte tão linda e tão bem ensinada pelos mestres da Cultura Popular Pernambucana. Com uma forte influência do Movimento Armorial, criado por Ariano Suassuna, e costurado ao que mais se aproxima da Comédia Dell’arte, o Brincante Popular insere o público na grande roda para partilhar brincadeiras e alegrias.

Aberto ao novo, abraçamos pessoas de diferentes idades e classes sociais, pois acreditamos que a cultura popular, oriunda do próprio povo, agrega e partilha saberes, além de nos conhecermos enquanto brasileiros. É com Baião, Perré, Guerra, Ijexá, Maracatu, Ciranda, Côco, Xote, Baianá e muita leveza nas mãos, no corpo e no cantar, que os brincantes, através dos seus toques, exibem o seu “brincar”.

Este é o Festival Cena Brasil, sempre com novidades no ar!
Treze anos de festa com grande atitude, multiculturalidade e transformação, o Cena Brasil ousa no estilo, explode nos quesitos de originalidade e marca presença no cenário histórico de Olinda.

Venha fazer parte desta Cena!

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